Por cada ano que és para mim
Ser que nasce e morre como trigo ou joio
Por cada ano que caminhamos juntas
E cada um dos quais percorremos trilhos sozinhas
Pela escuridão dos segredos que não guardamos nem partilhamos!

Porque basta sermos..
Cúmplices nos dias mais felizes porque é mais partilha!
Silêncio nos mais cinzentos porque é mais amizade!

VENS????
Temos outros tantos para vivermos... e SERMOS BASTA!

Parabéns papoila (1ª e/ou última sempre lá)

Assim...

Quando a responsibilidade do crescer trava a impulsividade do ser ...... Há dias assim!!!

Hoje queria tudo menos estar aqui...

Ser abraçada por Mº., cuscar com Mª, ver Grey com D., cozinhar pa r/c Dto, cantinotar com Trento, correr com L., levantar pesos com N., dançar com Pº., partilhar com Pª., mimar com Aª, sintonizar com J.........

Sair a correr para o mundo e abraçar cada pequeno momento que faz sorrisos de pequenez...

Resta-me saborear por dentro... sorrindo para o computador... agradecendo todos os que foram!

When life gives you Lemons, ask for Salt and Tequila!

No 1º jantar de erasmus (já de regresso a Portugal) e apoio a erasmus fiz 18 anos. Tivemos bolo, minis, Braga com chuva e Arsca. Relembramos tequila e houve beijinho no bolo. Fotos, sussurar porque os vizinhos do Filipe podem ouvir e origami. Em casa só às 6h.

Venha o próximo...

De volta

Depois de algum tempo de ausência devido à readaptação ao nosso Portugal, voltamos para continuar a nossa história Erasmus.

Assim, o 1º post após o fim do Erasmus é dedicado a um resumè. Este resumo é o meu feedback de todo o Erasmus, daquilo que mais o marcou, desde A música, bebida de eleição e saída à noite até à comida e foto para recordar (Di, o próximo post é teu com o teu resumo).

Música: I gotta feeling_black eyed peas__em todas as festas esta música passava e fazia o maior sucesso

Casa: a nossa claro__não só por ser a casa mais internacional (1polaca, 1inglesa, 1chinesa e 2 portuguesas), mas também por ser a casa onde nos reuníamos todos para um café depois do jantar, para conversas prolongadas, para jantares do povo e decisões de viagens.

Viagem: Nápoles__pelo hostel, pelos companheiros de viagem, por ter sido o único lugar em Itália onde fomos à praia e por ser diferente de toda a restante Itália

Bebida: Spritz__aperitivo cor-de-laranja super enjoativo mas que sempre que falarem dele me vou lembrar do Erasmus

Transporte: autocarro nº2 para Vela__salienta-se a última viagem que foi a mais louca de toda a minha vida

Local da noite: Stube__pelos seguranças que nos mandavam parlare piano depois das 2h da manhã, pelas garrafas que levávamos lá para dentro, pelos descontos do ESN, pelas melhores danças e músicas e pelo único hino português alguma vez lá cantado.

A noite: a 1ª saída com os na altura colegas de trabalho__pela melhor cerveja que bebi até agora, por ter sido o 1º passo para grandes amizades e brincadeiras, pela morte do Mike, pela dormida em conjunto e regresso a casa na manhã seguinte

Comida: pasta__com tomate e queijo sempre, o resto ia variando

Personagem: o pequenino__sobre o qual já falei neste post

Série: Grey's Anatomy__nas tardes de Domingo no sofá, como companhia para noites de electrospinning no lab, como série pós-jantar sempre a ser interrompida pelo tocar da campainha

Língua: italiano__apesar de não ter aprendido muito do italiano as tentativas foram engraçadas (sim, J.P. desculpo-te a falhar do dia sim dia não) e é uma língua linda.

Foto: a minha e da Di exposta na nossa mesa do lab e que lá continua como recordação

Desporto: climbing__apesar de só ter experimentado uma vez e não querer repetir foi o desporto mais diferente que fiz até agora. e o medo, a dorzinha na barriga e a vista do mundo de forma diferente é inigualável

Tempo: neve__nunca tinha nevado tanto na minha cabeça como em Trento. bolas e bonecos de neve, anjos na neve (Go drunk Di)

Melhor companhia: Di__claro. no trabalho, em casa, nas viagens, nas aventuras, nos dias de merda, no electrospinning, no blog. no Erasmus

Melhor descoberta: as pessoas__o Alex, a Tilda, o Fel, o Luca, o Mike, o Fabio, a Maria, a Lottie e todos...

O mais inesperado que apareceu para ficar: J.P.__porque num lugar onde até há 1ano atrás não sabia existir encontrei uma pessoa que sei que vai ficar. que vai e volta e ouve-me a falar, falar, falar como estou sempre a fazer. e ainda diz "obrigado befa"

De todo o Erasmus tenho a agradecer-te Di por seres a companhia de sempre, por acharmos juntas que tentar é já acreditar. Tenho a dizer que foi a melhor aventura de sempre e que sim, é verdade, o Erasmus muda a tua vida.

Opinião dos leitores

Chegou ao fim. o Erasmus.

Como tal, será que este blog deve também acabar por aqui? Muitas histórias ficaram por contar e poderiam ainda dar muitos posts neste blog. Além disso isto é uma parte de nós que, indirectamente, faz continuar o espírito Erasmus. porque um Erasmus é-o para sempre.

Assim sendo, pede-se a TODOS os leitores, de várias cores TODOS TODOS TODOS, e a negrito também TODOS, que digam de sua justiça. Continuamos com o blog ou não?

Perdi-te

Sinto que já não te tenho, que pelo menos em parte já não me pertences.

Isto se é que se pode pertencer a algo ou alguém!

Por entre tantos e muitos dias, que não sei ao certo quantos foram nem sequer a intensidade do que foram, sei-te mais longe! Entre turbilhões de sentimentos que me fizeram chegar a ti e outros tantos que me fizeram partir daí. Não fui eu quem parti... partimos os dois! TU de mim e EU de ti!

É pelas recordações que revivemos momentos e pela saudade que sentimos a distância! e porque o coração não sabe muitas vezes separar ou individualizar conceitos fica apenas um vazio!

No vazio não existem palavras, existe o nada a que muitos chamam 'algo'. Por aqui... fica um nada cheio de tantos algos que as palavras não descrevem.

E é neste vazio que por aqui me fico... porque chegamos e partimos! E cada regresso é inevitavelmente diferente!

Cabe-nos a nós fazer o regresso... esperando que seja sempre mais e mágico!

'O' amigo

De seu nome João Miguel Poucochinho Tiago na sua tenra idade de 22 anos completados em Agosto passado pelo dia 19 é 'O' amigo cá da malta.

Veste tal qual modelito de última passagem de moda Milão e até seus boxeres são escolhidos propositadamente para cada ocasião! De dia poderá combinar com suas sapatilhas, mas se for caso de noite já terão de combinar com suas socketes, uma vez que Este nem estas tira para fazer 'O' amor...

É um mocinho dos lados do Sasha beach e 'can i put some cream on your back'? é estratégia de engate...

Por isso catraias esta pérola dos mares do Algarve, alto e espadaúdo, 1,82m, abdominais tonificados e praticante de judo de alta competição não possui mulherio. Fiel que só ele, diz que só se entrega por perdição de amor...

Eu amo você... mas você não me quer!

[As por demais interessadas deverão deixar comentário que será reencaminhado prontamente...]

Sábados de trabalho

E quem diz sábados diz fins-de-semana. Lá está a fibroina (e as células) a fazer das suas e obriga-nos a ir trabalhar também ao fim-de-semana. Claro que não vamos as 8h da manhã e vamos mais divertidas porque além de termos o laboratório só para nós (a Di lá se diverte com os seus saltinhos a descer a rampa), aproveitamos para passear no centro e ver umas lojinhas.

Assim sendo, aproveitamos os sábados para ir às compras ao Lidl. Como para quase todo o lado para onde vamos temos de ir de autocarro esta última tentativa de ir ao Lidl (sim, porque acabou por não passar de uma tentativa) acabou por ser mais uma aventura.

Depois de brincarmos com a neve e da Diana se lembrar de sentar o cu em cima de um monte de neve porque o caminho para o lab estava cheio de neve lá fomos nós apanhar o bus para irmos às compras. Ah e tal... O 3 passa no Lidl, bora lá apanhar o 3. E pimba, lá fomos nós para montes e montanhas que nunca tínhamos visto, de noite e sem saber se havia autocarro de regresso. A esperança ia-se apagando quando víamos toda a gente a sair do bus e acabamos por lá ficar sozinhas e subíamos, subíamos, subíamos (quase que podíamos ter aproveitado para fazer sky de tão alto que era), até que o motorista deu a volta e lá voltamos pelo mesmo caminho. A viagem durou 1h. Salvou-nos o pão e as bolachas que tínhamos connosco (que fomos comendo no bus) e os autocarros serem bem aquecidos.

A nossa pseudo ida ao Lidl mais divertida...

Sky, patinagem e mercatini

Em tempo de neve e frio não podemos deixar passar a oportunidade de experimentar coisas novas. Desta vez foi tempo de sky, patinagem no gelo e mercatini di natale.

Do sky: sou a maior azelha do mundo. 1º passo, conseguir mexer-me com aquelas tábuas nos pés; 2º passo, conseguir parar com aquelas coisas nos pés. Foi ver-me aos tombos a cada 100 metros, a descer as rampas de cu na neve de tão farta que estava, a tirar os skys e ir a pé. Enfim, valeu pelos ascensores que passam por lugares incríveis, pelas fotos, pelos kinder bueno oferecidos (grazie Dario) e pela experiência nova (a não repetir por mim). Claro que a sky profissional Diana já lá voltou e fez o maior sucesso!

Do mercatini di natale: durante o mês de Dezembro, há na piazza fiera um mercadinho de natal que além de artesanato, comidas típicas e lembranças vende bebidas típicas, o nosso tão amado vin brulè, quente e com canela. não há nada que saiba melhor do que um copinho de brulè nas ruas geladas de Trento (juízo J.P. que já tens idade), e claro as tão amadas batatas fritas do Fel.

Da patinagem: claro que Ana e Diana dominam as pistas e até dançam I gotta feeling a patinar. Desta vez não houve nenhum border down a não a ser a Ana que se decide sentar no gelo para a foto de grupo e depois foi vê-la a rebolar para se pôr a pé. A experiência já se repetiu e desta vez a Ana decide dar o ar de sua graça e espalhar-se no chão, ao que se segue o pro Dario e pimba, mais um border down.

Esperamos por novas aventuras frias...

Quarto de militar

Sim, quarto de militar porque o nosso quarto (principalmente a cama) é mesmo à militar: minúscula. Os cobertores castanhos feiinhos e nada de edredons coloridos também ajudam a este aspecto deslavado. Não podemos esquecer o despertador que toca todos os santos dias (excepto fim-de-semana, quando não calha) às 7h15 da manhã. Só falta a corneta. Para ajudar, como só temos uns lençóis cada uma, lá há um dia da semana (normalmente ao sábado) que temos de dormir sem lençóis.

Para contrastar com esta dureza militar fomos decorando o quarto com mapas de cidades que já visitamos, fotos de portugal, lembranças que as visitas nos foram deixando e outras recordações. Apesar de tudo é o nosso quartinho que nos acolhe a ver Grey, que nos faz ter aventuras com gafanhotos, que nos acolhe as conversas quando não há sono.

É um bom quarto...

Fim-de-semana de chocolate

Não, não fomos à festa do chocolate em Óbidos...

Sábado foi dia de bolo de chocolate mesmo bom (és uma fixe mamã Diana), domingo foi novo dia de adoçar a boca. Depois de uma tentativa de ir a pé para o centro (o vento gelado não deixou) e de nos apercebermos que estava tudo fechado lá fomos nós experimentar um café que há muito nos chamava a atenção: Milky Walky. Optamos por um fondue de chocolate com frutas e bolachinhas que soube pela vida. Claro que, como não podia deixar de ser, a Ana deixou fugir um pedacinho de banana que rolou pelo café e a Diana maquiou-se de chocolate.

À vinda para casa lá tivemos de dar uma corridinha para apanhar o 2 para Vela...

Bzzz... Choque no pacote de leite

Os nossos dias têm sido assim ultimamente... Electrificantes.

Ele é acordar com os cabelos a colar à almofada, tirar o cobertor da cama e ouvir aquele barulhinho cxicxicxi da electricidade na roupa, tocar no telemóvel e dar choque, tocar em outras pessoas e saltar. Uma festa! Mas preparem-se para a melhor: Diana a tirar pacote de leite do frigorífico e apanhar choque. eheheeh. Só devia ter tirado foto!

É o que faz o tempo seco seco de Trento.

Ausência

Sinto que talvez a minha presença na vida das pessoas seja por vezes um pouco fantasma.

Não me faço ver muito, não mando muitas mensagens, não ligo todas as semanas, não comento nas redes sociais e então no que diz respeito a este blog acho que só publiquei dois ou três posts.

Mas na inversão de vidas, a presença das pessoas na minha vida é como que alimento que me sorrir e agradecer!

Antes de regressar a Itália brincava com uma amigo meu dizendo que as minhas amizades tinham validade de 12 meses caso não as visse, passado 12 meses de ausência de visão sobre elas expirava a amizade.

Dei por mim a fazer contas e na verdade as pessoas que mais constroem (ou construiram e estão ainda presentes) o meu EU estão na sua maioria sem me pôr a vista em cima há uns tempos, muitas delas mais de 12 meses!

Por entre o silêncio de que sou feita, amo cada um de forma especial a cada momento da minha vida. Vou percorrendo caminhos que aumentam as minha amizades de ausência, mas fazendo-se eternamente presentes! A cada chegada dou de mim tanto quanto deixei da última vez que estivemos e, por isso, magoa-me que as coisas se alterem pela distância física num tempo que para mim se faz sempre presente...

Este é só um post para aqueles vêem este cantinho e não encontram a minha presença fisica que se traduziria na escrita.

É também para todas as 'ausências' da minha vida...Ana's e José's, Maria´s e Manuei´s, Joana´s e Joõe´s!

Por existirem na minha vida...

Por serem o meu mais a cada presente...

Para saberem que ausente vos trago sempre...

[Obrigada Ana por fazeres esta cena rolar]

Terminal de Aeroporto

Ficar toda a noite no aeroporto é divertido (ou pode ser às vezes) mas não tanto como nos filmes. E já foram algumas as noites que lá passamos.

Na estadia no aeroporto o principal é chegar lá com todas as malas e escolher um bom spot. Um bom spot escolhe-se pelo melhor banco para deitar, lugar quentinho, sossegado, longe da casa-de-banho e bares pois caso contrário tem muita afluência e para ser perfeito perto de alguma tomada para carregar o tlm e ver filmes e séries no PC. Depois, durante a noite é ir arranjando que fazer: tirar roupas da mala para servir de almofada/cobertor e ir dormitando, ler todos os placares informativos que lá houver, ir vendo os vôos que chegam e partem, passear por lá e ir conversando.

E deste ir conversando surgem, às vezes, personagens estranhas mas engraçadas que ajudam a passar o tempo. Desta última estadia salienta-se um senhor que nos fazia perguntas, respondia e passava para a pergunta seguinte sem uma única palavra da nossa parte (tudo em italiano rapidissimo), cantava o "I wanna fly, fly, flyyyyy" e dizia que ia para Londres. Ao que a Di concluiu ser um maluquinho que vai para o aeroporto e pensa que vai viajar e acaba por não sair de lá. Com esta história ganhamos uma tablet de chocolate que a única senhora que estava perto do nosso spot decidiu oferecer-nos sem mais nenhuma palavra trocada (solidariedade feminina por termos de aturar o crazy viajante).

E são assim emocionantes as noites nos aeroportos...

Aeroporto: quase a 2ª casa

Aeroporto: depois de noites dormidas lá, mudas de roupa na casa de banho, camas improvisadas com lenços e toalhas, prendas de Natal acabadas no chão, ceias/pequenos almoços e check ins até que mereciamos ter lá estado neste momento.

Roma

Não sei bem porquê mas ainda não escrevemos nada sobre as coisas que temos conhecido aqui em Itália. Comecemos em grande... pela capital: Roma.

Num fim-de-semana prolongado aproveitámos para ir conhecer a cidade que dizem ser eterna. Depois de uma viagem durante toda a noite que por pouco não chegou a acontecer (a máquina não dava os bilhetes) chegámos a Roma e, surpresa da surpresas, não tínhamos onde dormir (viva o espírito Erasmus). Depois dum pequeno almoço trazido de casa (com direito a leite quente e bolachas de chocolate) em frente à maior igreja de Roma lá encontramos onde dormir. Seguiram-se as visitas à Fontana di Trevi, Praça da República, Praça de Espanha, Vitor Emanuel (o nosso fiel amigo), Vaticano (com 3horas de espera e sem direito a ver o papa), Capela Sistina (que não é assim tão fantástica), Panteão, 1000 igrejas (entre elas a il gesù, 1ª igreja jesuita e a +bonita de Roma), Coliseu, entre muitas outras, o Remo e Rómulo.

Dos momentos fica o mega gelado na Trevi, os pequenos almoços no Mac, o ressonar da 1ª noite, as bolachinhas no fim de tarde no Vaticano, a procura das ruas, o cansaço feliz, o "espera que vou tirar foto", a espera de 4h para regressar a Trento com direito a Uno e pedido de moedinhas, a mega confusão daquela rua, o barulho das ambulâncias, os gatos com alma de guerreiro.

Para voltar...

Os domingos

E, normalmente, os nossos domingos são assim... de descanso.

Grey. RTP online. bolachas, leite quente e chá. Sonecas as duas no sofá. Cafés e conversas prolongadas entre espanhol, português e inglês. Mercatini e vin brulè. super Milka com avelãs. preparação para a semana. combinam-se saídas e jantares.

[E como gosto destes nossos domingos. não saberei como ficar sem eles]

A quase-morte do J.P.

Antes de mais, quem é o J.P.: Vulgarmente chamado Gianpaolo, é o italiano de cabelo comprido e barba por fazer que mais nos atura no laboratório e fora dele. Gémeos, Yoga e vegetariano. Sabe falar português e tenta (eu sei que sim) ensinar-nos italiano (Desde já, Grazzie mille per tutti!). Como o meu sotaque português não me permite dizer Gianpaolo sem parecer um francês meio apaneleirado adaptei o nome dele para J.P. (João Paulo, às vezes).

Feita a breve apresentação do J.P. passamos ao episódio da sua quase-morte: eis que vêm as duas pequeninas de manhã cedinho para o lab, tiriririri, a subir a colina a pé, quando encontram uma árvore com um "fruto" desconhecido (nesta altura ainda não sabiamos se era fruto). Curiosas como são, trazem um exemplar para perguntar ao vegetariano o que seria tal coisa. Venho com o "fruto" na mão e pouso-o em cima da mesa do J.P. para lhe perguntar o que é assim que ele chegar. Vou tomar o meu capuccino diário e quando chego à nossa mesa (mesmo ao lado da do J.P) já ele comeu metade do fruto...

Naaaaaaaoooooo. não comas isso..... encontramos pelo caminho e não sabemos o que é. Dito isto, é vê-lo correr para a casa de banho a tentar expulsar o fruto. Reúne-se todo o laboratório à porta da casa de banho. 15minutos depois sai o J.P. da casa de banho, dirige-se ao frigorifico para beber leite fresco (diz ele que destrói +rápido o veneno dos alimentos) e convoca mais 2italianos para irem em busca do fruto. Nisto, lá vai a Ana com 3italianos pela estrada fora, frio de morrer, em busca da árvore de onde tirámos o fruto. Árvore encontrada. Fruto: um normal fruto vermelho perfeitamente comestível.

Conclusão que tiro deste episódio: os italianos são muito bebés. molto bambini.

A fibroina #1

E a p*** da fibroina faz-nos ficar no laboratório até às 22h da noite!

Cazzo para a fibroina. Va fanculo!

O que me salva é que não somos umas duas, mas AS duas.

E vá... Grey também ajuda =D

(começa agora a saga de posts da fibroina. tudo o que ela nos obriga a fazer.)

i miei momenti più difficili

[Well I guess it just suggests

That this is just what happiness is...[

[from time to time there are colors and shapes

dazzling her eyes, tickling her hands...[

[Warming up my fingers

In this fisherman's house
You got me...[

[Perdona e dimenticherai

per quanto possa fare male in fondo sai
che sei ancora qui...[

recordar partilhas

Um azar por dia

A semana que passou foi especialmente rica em azares: um azar por dia, nem sabe o bem que lhe fazia. Passo a descrever os azares que nos aconteceram nessa semana, diariamente promenorizado:

Segunda: após um fim-de-semana de escalada, pizzas e teleférico com vista para Trento à noite, Ana esquece-se que tem de electrospinnar fibroina e começa o dia a ouvir um raspanete do seu supremo.

Terça: depois de 5h de espera que a fibroina solubilize já não há tempo para electrospinnar e a solução vai para o lixo. o que implica que nessa madrugada a Ana leve o material para casa e tenha de acordar às 5h da manhã para pôr a solução a solubilizar. Nessa noite, Diana, a dona de casa, decide verificar se o forno está quente com os próprios dedos... pifes, dedinhos queimados.

Quarta: para começar bem o dia, 8h da matina, as trabalhadoras prontinhas para irem de bike para o centro... Éis que a bike da Diana está incompleta... roda de trás roubada. Palhaços!

À noitinha, sem sono e parvinhas de todo, Ana e Diana vão para a cama ganhar sono. Diana põe-se com as suas parvalheiras de pernas po ar na cama e descobre um gafanhoto gigante na janela (ainda acho que era um elefante mas pronto). Adivinhem a reacção... Ana aos saltos a saltar para cima do sofá e a cair porque caem as almofadas todas no chão. Segue-se a Diana a morrer a rir do tombo da Ana. Juntas decidem, às 2h da manhã, ir chamar o vizinho da frente, Alex, o Basco. Ele volta com uma vassoura e vai enfrentar o animal. Durante este tempo, Ana fecha-se à chave na casa de banho e só consegue ouvir Cojones, ti mato, hijo di puta... 5minutos depois o bicho está morto e enterrado no lixo. Obrigada Alex!

Quinta: chegadas a casa, as pequeninas encontram a sopa estragada, as salsichas estragadas e a quiche (principal especialidade da Ana agora) estragada. E porquê? Porque a China que vive connosco (que será apresentada noutro post) faz questão de pôr o aquecimento sempre a 30ºC (deve gostar muito do brasil).

Sexta: dia de apresentação do nosso trabalho no laboratório. 5minutos antes de começarmos a apresentar reparamos que dos 4 gráficos da pNipaam, 2 estão trocados. Excel pa frente, séries de dados para trás e prontinho na hora!

E, pronto, acho que chega de azares, por agora. Claro que dos azares tiramos o bom e isso será assunto para outro post.

Fiesta stazione

Um bocadinho atrasado mas cá vai mais um post de festa.

As festas na estação foram as nossas primeiras festas em Trento. Passo a explicar o conceito de festa na estação: todas as quintas-feiras à noite, a estação de autocarros transformava-se em party zone. Montavam-se bares, barraquinhas e casas de banho tipo queima (que toda a gente adora...) e lá começava a festa. Spritz (bebida semi-alcoólica típica de Trento), birra e, como não podia faltar, os maravilhosos aperitivos que sempre acompanham as bebidas.

O peculiar destas festas é que, como quase todas em Trento, começava cedo e acabava mais cedo ainda. Hábitos trentinos...

Prova das horas a que a festa estava a bombar

Estação transformada em recinto de festa

Tugas, brasileiros, espanhóis na festa

Oh pequenino...

E depois de um Clooney vem outro quase que tal... Let me introduce you: o Pequenino!

O Pequenino é uma personagem checa que vive em Vela na ilegalidade. Seguiu à risca a filosofia Erasmus e come e dorme de borla. onde calha. E, desta vez, calhou em nossa casa. Sexta à noite, jantar de sushi, multidão em casa, confusão na cozinha... E eis que surge o Pequenino. De calconete tipo boxer e prontinho para comer o nosso sushi. Não se fez esquisito... sentou-se à mesa e começou "provar repetidamente" o sushi.

O porquê do nome Pequenino: entre outras, estar em Erasmus num país totalmente diferente do nosso tem a vantagem de poderes dizer o que quiseres na tua lingua que ninguém te entende (à excepção dos brasileiros, mas isso é assunto para outro post). Se os italianos não nos entendem, imagem um checo... Conclusão: começamos a falar com o checo como se fosse uma criança, um pequenino, do género (ler com voz de quem fala para uma criança): Oh pequenino! Precisas de alguma coisa? Tas com fominha? Que se passa pequenino?

E ficou assim conhecido como o Pequenino =D

O Pequenino a olhar para a Di

O Pequenino a tocar guitarra no jardim de Vela

O Pequenino em mais uma casa alheia

Perto de ti.... Clooney!

Ter Veneza perto faz-nos querer partir de gondola pelos canais, experimentar todas as mascáras e ser 'pés de salsa' porque toda a cidade transborda de paixao....

FAz-nos querer encontrar Geoge Clooney na sua bela mansão....!!!!! fará??

Sósias, almas gémeas, ou simplesmente semelhanças......!

No mais belo laboratório encontramos o 'nosso' George Clooney'! tao mas tao mas tao igual....

Sem fotografias para comprovar.... Apenas do verdadeiro!

.....Free Life

Let's take a little trip down where we used to go
It's way beyond the strip a place they call your soul
We'll sit down for a while and let the evening roll

Don't worry 'bout the time we'll find a place to stay
The people 'round here seem familiar in some way
Look kinda like we did before we got so cold

And in the air the questions hang
Will we get to do something
Who we gonna end up being
How we gonna end up feeling
What you gonna spend your free life on?
Free life

Let's fall in love again with music as our guide
We'll raise our ready hands and let go for the ride
Down into unknown lands where lovers needn't hide

We got these lives for free we don't know where they've been
We don't know where they'll go when we are through with them
The starlight of the sun the dark side of the moon

And in the air the questions hang
Will we get to do something
Who we gonna end up being
How we gonna end up feeling
What you gonna spend your free life on?
Free life
Free life
Free life

It seems so long ago those empty afternoons
With nowhere much to go and nothing much to do
But sit up in my room and let the world unfold

In the air the questions hang
Will we get to do something
Who we gonna end up being
How we gonna end up feeling
What you gonna spend your free life on?

In the air the questions hang
Will we get to do something
Who we gonna end up being
How we gonna end up feeling
What you gonna spend your free life on?
Free life
Free life
Free life
Free life

[...música de muitos e diversos momentos! mas em especial ás 19h num laboratório nas montanhas com 5 ºC]

1ª saida de trabalho

Não se pense que é só trabalho. Na BioTech não se aplica o provérbio "Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque." E, por isso, a nossa primeira noite em Itália com algum álcool a mais foi com os colegas de trabalho.

Temos a dizer que as cervejas são caras mas mto mto boas, entende-se por isso como se bebem tão bem. Para não falar das batatas fritas e amendoins que oferecem aqui em Trento sempre que se pede alguma bebida. Tudo isto juntando a uma boa caipirinha brasileira, a uma bebida com ovo e a alguns jogos de cartas o resultado não poderia ser outro.

Ficam algumas imagens de uma noite bem divertida...

Are u alive? for Mike

Vogliamo prendere una bicicletta

Acabar e começar o dia com um cyclinzinho?

Que liberdade de movimentos...

Fisicamente desgastante na primeira viagem quando fizemos o percurso maior e com mais subidas!

Mas imaginem só.. sair de casa, tirar a corrente, encontrares à tua frente das paisagens mais bonitas onde as montanhas te acompanham em todo o percurso e o nevoeiro matinal refrescante!

Bom para o corpo, para mente, para te sentires feliz por não estares num autocarro no tráfego, para apreciares a natureza... porque os canteiros de flores sobre a ponte são mesmo bonitos!

..em breve fotos reais...

. [Chegará o dia...

Que ouço chamares-me Nani e te darei o abraço mais apertado e, na simplicidade de actos e gestos, como so Tu sabes ser, direi baixinho... Quem te adora mais que muito?.... sou eu! ]

Happy hour_Fiorentina

Erasmus não é erasmus sem festas... Por isso cá vai...

O conceito de festas em Trento é um bocado diferente do que nós (portugueses, espanhóis e franceses) estamos habituados. Assim, a Happy hour (tempo de bebidas +baratas) começa às 19h e acaba as 21h. As festas começam muito cedo e à 1h/2h já estão a acabar. Como devem imaginar torna-se complicado para os tugas acabarem de jantar antes das 21h (principalmente quando jantamos sempre +de 5 pessoas à mesma mesa desde polacos e ingleses a espanhóis e portugueses). Conclusão: quando chegamos aos bares já uma cerveja de 22cl custa 1,80€.

Mas nada nos impede de ter noites muito divertidas e sempre cheias de muito enriquecimento cultural...

Tugas, espanhóis, brasucas e húngaros__Bar Fiorentina

Marca "amarela" italiana

Hoje é dia de vos mostrar a melhor marca aqui da zona... A marca amarela italiana! É a mais baratinha de todas e só pela embalagem pode-se meter logo no carrinho sem olhar para o preço.

Claro que no primeiro dia de compras não sabíamos estes truques mas com uma super-mamã de campo isto não podia passar ao lado por muito tempo. Assim, as segundas compras já foram mais unicolores e económicas...

Cartaz publicitário da "marca amarela"

Primeiras compras "marca amarela"