terça-feira, 24 de novembro de 2009

A quase-morte do J.P.


Antes de mais, quem é o J.P.: Vulgarmente chamado Gianpaolo, é o italiano de cabelo comprido e barba por fazer que mais nos atura no laboratório e fora dele. Gémeos, Yoga e vegetariano. Sabe falar português e tenta (eu sei que sim) ensinar-nos italiano (Desde já, Grazzie mille per tutti!). Como o meu sotaque português não me permite dizer Gianpaolo sem parecer um francês meio apaneleirado adaptei o nome dele para J.P. (João Paulo, às vezes).
Feita a breve apresentação do J.P. passamos ao episódio da sua quase-morte: eis que vêm as duas pequeninas de manhã cedinho para o lab, tiriririri, a subir a colina a pé, quando encontram uma árvore com um "fruto" desconhecido (nesta altura ainda não sabiamos se era fruto). Curiosas como são, trazem um exemplar para perguntar ao vegetariano o que seria tal coisa. Venho com o "fruto" na mão e pouso-o em cima da mesa do J.P. para lhe perguntar o que é assim que ele chegar. Vou tomar o meu capuccino diário e quando chego à nossa mesa (mesmo ao lado da do J.P) já ele comeu metade do fruto...
Naaaaaaaoooooo. não comas isso..... encontramos pelo caminho e não sabemos o que é. Dito isto, é vê-lo correr para a casa de banho a tentar expulsar o fruto. Reúne-se todo o laboratório à porta da casa de banho. 15minutos depois sai o J.P. da casa de banho, dirige-se ao frigorifico para beber leite fresco (diz ele que destrói +rápido o veneno dos alimentos) e convoca mais 2italianos para irem em busca do fruto. Nisto, lá vai a Ana com 3italianos pela estrada fora, frio de morrer, em busca da árvore de onde tirámos o fruto. Árvore encontrada. Fruto: um normal fruto vermelho perfeitamente comestível.
Conclusão que tiro deste episódio: os italianos são muito bebés. molto bambini.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A fibroina #1

E a p*** da fibroina faz-nos ficar no laboratório até às 22h da noite!
Cazzo para a fibroina. Va fanculo!

O que me salva é que não somos umas duas, mas AS duas.
E vá... Grey também ajuda =D

(começa agora a saga de posts da fibroina. tudo o que ela nos obriga a fazer.)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

i miei momenti più difficili


[Well I guess it just suggests
That this is just what happiness is...[

[from time to time there are colors and shapes
dazzling her eyes, tickling her hands...[

[Warming up my fingers
In this fisherman's house
You got me...[

[Perdona e dimenticherai
per quanto possa fare male in fondo sai
che sei ancora qui...[
recordar partilhas

Um azar por dia

A semana que passou foi especialmente rica em azares: um azar por dia, nem sabe o bem que lhe fazia. Passo a descrever os azares que nos aconteceram nessa semana, diariamente promenorizado:

Segunda: após um fim-de-semana de escalada, pizzas e teleférico com vista para Trento à noite, Ana esquece-se que tem de electrospinnar fibroina e começa o dia a ouvir um raspanete do seu supremo.

Terça: depois de 5h de espera que a fibroina solubilize já não há tempo para electrospinnar e a solução vai para o lixo. o que implica que nessa madrugada a Ana leve o material para casa e tenha de acordar às 5h da manhã para pôr a solução a solubilizar. Nessa noite, Diana, a dona de casa, decide verificar se o forno está quente com os próprios dedos... pifes, dedinhos queimados.

Quarta: para começar bem o dia, 8h da matina, as trabalhadoras prontinhas para irem de bike para o centro... Éis que a bike da Diana está incompleta... roda de trás roubada. Palhaços!
À noitinha, sem sono e parvinhas de todo, Ana e Diana vão para a cama ganhar sono. Diana põe-se com as suas parvalheiras de pernas po ar na cama e descobre um gafanhoto gigante na janela (ainda acho que era um elefante mas pronto). Adivinhem a reacção... Ana aos saltos a saltar para cima do sofá e a cair porque caem as almofadas todas no chão. Segue-se a Diana a morrer a rir do tombo da Ana. Juntas decidem, às 2h da manhã, ir chamar o vizinho da frente, Alex, o Basco. Ele volta com uma vassoura e vai enfrentar o animal. Durante este tempo, Ana fecha-se à chave na casa de banho e só consegue ouvir Cojones, ti mato, hijo di puta... 5minutos depois o bicho está morto e enterrado no lixo. Obrigada Alex!

Quinta: chegadas a casa, as pequeninas encontram a sopa estragada, as salsichas estragadas e a quiche (principal especialidade da Ana agora) estragada. E porquê? Porque a China que vive connosco (que será apresentada noutro post) faz questão de pôr o aquecimento sempre a 30ºC (deve gostar muito do brasil).

Sexta: dia de apresentação do nosso trabalho no laboratório. 5minutos antes de começarmos a apresentar reparamos que dos 4 gráficos da pNipaam, 2 estão trocados. Excel pa frente, séries de dados para trás e prontinho na hora!

E, pronto, acho que chega de azares, por agora. Claro que dos azares tiramos o bom e isso será assunto para outro post.